Como começar a investir: o que você precisa saber para potencializar e perpetuar seu patrimônio
Muitos pensam em começar a investir a fim de rentabilizar o dinheiro para conquistar um futuro mais tranquilo. Entretanto, para iniciantes, o desconhecimento sobre esse mercado pode causar receio em dar o primeiro passo. Isso porque as pessoas têm uma ideia de que os investimentos são um bicho de sete cabeças difícil de ser domesticado.
A verdade é que existem formas mais sofisticadas de investir, mas também existem maneiras mais acessíveis, justamente para quem está aprendendo. Conhecer estas formas e iniciar pelo básico é fundamental para dar os primeiros passos em busca de uma vida confortável a curto, médio e longo prazo através dos investimentos.
Este conteúdo foi planejado com o objetivo de passar uma visão abrangente e em até certos pontos simples para que quem está começando compreenda como o mundo dos investimentos funciona. Por isso vamos abordar desde conceitos básicos até dicas práticas que te auxiliem a trilhar um caminho em busca dos seus objetivos. Confira:
Conceitos básicos para quem quer começar a investir
Como foi dito, existem formas mais aprofundadas de investimentos que requerem anos de estudos, assim como existem jeitos mais simples para começar. No entanto, alguns conceitos básicos precisam ser conhecidos desde o início porque são parte fundamental deste mercado. Separamos alguns deles para que você também conheça.
Risco e retorno
O risco refere-se à possibilidade de perder dinheiro em um investimento. Investimentos mais arriscados geralmente oferecem maior potencial de retorno, mas também têm maior probabilidade de perdas. Enquanto o retorno é o ganho ou perda financeira obtida com um ativo. O retorno também pode ser expresso em percentual, mas aí recebe o nome de rentabilidade. Portanto, um retorno de 20% do valor aplicado inicialmente obtido ao longo de um ano é o mesmo que uma rentabilidade de 20% ao ano.
Relação entre risco e retorno
Basicamente, retorno e risco estão diretamente relacionados, ou seja, investimentos mais arriscados têm um potencial de oferecer retornos mais elevados, assim como investimentos mais simples entregam retornos mais modestos. Entender a relação entre risco e retorno é crucial. Investidores devem buscar um equilíbrio que se alinhe com seus objetivos financeiros e tolerância ao risco.
Liquidez
Refere-se à facilidade com que um investimento pode ser comprado ou vendido, sem afetar seu preço. Aplicações com uma liquidez baixa – costuma ser o caso de debêntures, por exemplo – também são negociadas por investidores, entretanto em uma quantidade menor ou com prazos mais espaçados. Por isso, podem se tornar menos atrativas. Também existem os ativos de alta liquidez, é o caso de ações de empresas, que movimentam mais o mercado por conta da quantidade de investidores que procuram comprar ou vender.
Diversificação
Uma das estratégias mais conhecidas e utilizadas é a diversificação. Com ela os investidores dividem os recursos entre produtos diferentes para tentar reduzir os riscos das operações. Isso porque, como são ativos diferentes, eles oscilam de maneiras distintas, ou seja, quando um está em queda, outro pode estar em alta e assim proteger o dinheiro investido.
Dois tipos de investimentos essenciais para iniciantes
Os mais comuns entre os investimentos e que abrangem uma grande parcela dos investidores. Conhecer esses dois tipos de investimentos é uma ótima base para quem está iniciando, já que fornece muito conhecimento sobre o que é o mercado. Por isso, para você que é iniciante, é de suma importância ficar por dentro do que é:
Renda variável
Inclui investimentos como ações, ETFs (Exchange-Traded Funds) e fundos imobiliários e apresentam um maior potencial de retorno, mas também maior volatilidade. A renda variável geralmente é indicada para investidores que miram resultados a longo prazo e não se importam tanto com resultados ruins no começo.
Renda fixa
A renda fixa inclui títulos públicos, CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e debêntures. Em comparação com ativos de renda variável, eles apresentam um retorno mais previsível e menos risco. É uma ótima escolha para investidores que possuem um perfil mais conservador e não gostam de correr tanto risco com o dinheiro.
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Quatro dicas que todo iniciante precisa escutar
Antes de começar a investir efetivamente, todo iniciante precisa seguir alguns passos para se conhecer melhor, entender quais limites deve seguir e obviamente adquirir mais conhecimento para se sentir mais confiante em colocar o dinheiro em algum ativo. Por isso, separamos quatro dicas que precisam ser seguidas para aqueles que pretendem iniciar no mundo dos investimentos.
1. Descubra seu perfil investidor
Imagine o seguinte cenário: em cinco dias, seu investimento registrou perdas de mais de 10%. Houve uma queda significativa no valor do seu ativo e consequentemente você perdeu dinheiro com isso. Você dormiria tranquilo sabendo do valor que você perdeu? Ou ficaria preocupado em relação às possibilidades de perder ainda mais?
Esses são questionamentos muito relevantes para entender quais são os seus limites e os tipos de investimentos que você deve procurar fazer no início. Pessoas que não lidam bem com oscilações devem tomar cuidado com o momento no qual irão adentrar em mercados de risco.
Além disso, você fica mais protegido e seguro quanto a possíveis surpresas futuras. Aqueles que conseguem antever situações adversas, conseguem tomar as medidas necessárias e assertivas para minimizar riscos e danos. Investidores afobados tendem a tomar atitudes precipitadas e por isso têm mais prejuízos.
Curiosidade: existem ferramentas, como a curva de juros futura, que ajudam os investidores a entender mais o mercado e prever possíveis cenários. Isso ajuda na escolha de ativos, a entender possíveis ganhos e perdas, além de auxiliar em uma tomada de decisão mais assertiva.
2. Estude sobre investimentos
Como qualquer outro negócio, é preciso investir tempo em conhecimento para conseguir evoluir. Livros, teses, cursos online, ferramentas educacionais, aplicativos e filmes: as opções são infinitas para se aprofundar e entender cada vez mais sobre o mercado.
Além disso, é preciso estar sempre muito atento ao cenário econômico e político nacional e internacional. Basicamente são eles que ditam o que vai acontecer com um ativo. Então, manter-se sempre atualizado e atento às notícias é um pré-requisito fundamental para investidores, principalmente os iniciantes.
3. Defina uma carteira baseada em perfil e objetivos
Antes de qualquer coisa é preciso sempre lembrar-se de manter a carteira diversificada. Com base em seu perfil e as metas financeiras que você tem com os seus investimentos, defina quais ativos fazem sentido
Com base em seu perfil investidor e metas financeiras, construa uma carteira diversificada. Isso pode incluir uma combinação de ativos de renda variável e renda fixa.
4. Determine o valor a ser investido mensalmente
Estabeleça um orçamento para investir mensalmente. Consistência é chave, e mesmo pequenos valores podem fazer diferença ao longo do tempo. Assim como qualquer outra conta, os investimentos devem ser considerados um gasto.
Por isso, no momento em que receber sua renda mensal, separe o dinheiro a ser investido. Dessa forma, você não corre o risco de não investir nada e consegue planejar melhor as suas contas, com muito mais previsibilidade.
Os gastos feitos de última hora tendem a tomar boa parte dos valores disponíveis, fazendo com que falte para o que mais importa. É preciso ter muito claro que o que mais importa é a preservação do patrimônio e a potencialização das riquezas.
Consulte um assessor de investimentos
Estudar e se aprofundar, como já dissemos, é importantíssimo para quem está iniciando. Entretanto, justamente pela falta de experiência e conhecimento sobre as dificuldades que o mercado de investimentos pode proporcionar, é fundamental, pelo menos de início, procurar um assessor de investimentos que possa auxiliar.
O profissional pode oferecer uma orientação personalizada, aprofundar-se nos seus objetivos e entender suas circunstâncias financeiras para te ajudar a desenhar planos iniciais. A partir daí, você começa a entender um pouco sobre como o mercado funciona, ganha experiência e tudo isso com ajuda.
Após ganhar experiência e conhecimento, é preciso começar a planejar o momento, caso queira, assumir em definitivo o controle da sua carteira. Assim, a transição é muito mais suave e a segurança do seu dinheiro é garantida. E lembre-se, o mundo dos investimentos é vasto, e a paciência e a educação são seus aliados mais valiosos.
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